quinta-feira, 18 de outubro de 2018


 A Haka Maori

              A dança Haka (A Haka Maori) é considerada um ritual de guerra e tem origem na Nova Zelândia e são danças típicas do povo Maori. Sua criação provém dos mitos antigos da tribo, que acreditam que Tama-nui-to-ra, o Deus do Sol, tinha duas mulheres, sendo uma delas Hine-raumati, a virgem do verão (perdendo este estatuto!), da qual nasceu Tane-rore, creditado pela origem da dança. Tane-rore representa o vento nos dias quentes de verão, na dança coreografado com o tremor de mãos.
              Há diversos tipos de Haka – a dança não é única, assim como as canções que a acompanham. Em alguns casos, ela pode ser feita com armas tradicionais, como algumas parecidas com lanças ou tacos, a "mais tradicional" é a Ka-Mate.
              A dança é formada por um grupo de homens, e é dançada com movimentos bruscos acompanhados de tapas no corpo e contorções na língua que acompanham o canto do líder que grita o Ka-Mate.



Ka-Mate

             Ka-Mate é o nome dado as instruções (ritmo que conduz os homens) da dança. E a Ka-Mate é dada pelo líder do grupo (existem outras Hakas utilizadas, porém a mais tradicional é a Ka-Mate).
             Atualmente, a dança é usada em cerimonias especiais, e recebimento de convidados de honra, algumas pessoas costumam usar a dança nos momentos especiais de suas vidas (casamentos, aniversários, eventos grandes, etc).

All Blacks

             Um dos grupos mais famosos hoje em dia pela dança são os “All Blacks”, a seleção Neozelandesa de Rugby, o grupo se utiliza da dança para intimidar seus adversários antes de cada jogo de Rugby.



Celebrações em centros culturais

             O Haka ainda é apresentado em celebrações Maoris e também em centros culturais. Um deles é o Te Puia, em Rotorua. Reúne apresentações, parque termal e uma escola que ensina artes manuais, como entalhamento de peças de madeira, funcionando como um guardião da cultura Maori para as futuras gerações.





Ao final uma demonstração da dança em sala




Referências Bibliográficas:

 Cardili, J. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário